O mesmo que já disse antes sobre os ataques sofridos por Maju, reafirmo agora em relação aos recentes golpes racistas contra a competente e bela atriz Tais Araujo: o sucesso negro (sempre justo, porque se não o fosse não aconteceria) tende a incomodar cada vez mais.
Em meados dos anos 90, em um grupo que eu coordenei sobre Políticas Afirmativas no Governo Federal, foi feita a previsão de que o racismo no Brasil ganharia mais evidência à medida que negros e negras fossem reivindicando e conquistando espaços. Além das cotas nas universidades públicas e nos concursos públicos, incluindo a magistratura, vivemos um sombrio momento político. As pessoas não têm tido receio de externalizar os seus demônios.
Contraditoriamente, num momento em que a SEPPIR e Secretaria de Promoção de Políticas para Mulheres perdem o status de ministério, tem-se o movimentos negro num grave recesso. Claro: as mulheres negras, como sempre, perdem mais. Neste caso: duas vezes.
A “Marcha das Mulheres Negras” do próximo dia 18 é uma boa exceção nesse paradeiro!
Os ataques contra personalidades negras causam constrangimento e dor, mas necessitamos aprender a lidar com isto, o que passa por respostas que não podem ser silenciosas. São respostas novas para o Brasil sempre velho. Os negros somos a maioria do Brasil e as mulheres negras, em particular, são o maior segmento populacional do País.
Nossa fraqueza socioeconômica é um fato histórico, mas nossa fragilidade política para ser revertida depende de engendrarmos caminhos que passam por um tipo mais criativo de ação; não pelos partidos políticos – todos eles. O país continental com mais de 100 milhões de negras e negros grita para todos nós.
Há 400 anos se construíam quilombos – como fazer no século 21? Vamos esperar a revogação da Lei 3.353 de 13-5-1888? As bancadas conservadoras do Congresso foram vitoriosas ao quebrarem o status de ministério de 3 setores cruciais para a ainda combalida cidadania brasileira e elas continuam sedentas.
eu acho que o BRASIL tem que tomar todos os tipos de racismo quotra elas sao mulheres bonitas de vemos valoriza las
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A luta étnica precisa de cuidados especiais, pelos estudos atuais da genética humana calcula-se que 10% dos seres gerados apresentam desvio físicos ou de conduta. Desde os extremamente deficientes até os psicóticos exterminadores. Ao defender o negro precisamos entender de onde vem o ataque.
A inveja é um ataque comum a todos os humanos, onde a maioria procura se esconder e agir com falsos testemunhos. As lideranças destes grupos agem como partidos políticos atuais, na destruição do outro e não tem matizes. Existem santos e demônios infiltrados no meio de todos: brancos, negros, asiáticos e índios.
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Parabéns, pelo brilhante texto que nos faz refletir que o sistema é muito perverso, quando se trata da ascensão dos negros e negras competentes e talentosos, seja no mercado de trabalho, na música, no teatro, no jornalismo ou em qualquer outro espaço que não é “comum” a presença maciça da nossa comunidade. Vivenciei essa condição durante quase os meus trinta anos como jornalista, porém, consegui ser raçuda, ter garra e perseverança, devido o apoio que tive da minha família e, de muitas outras pessoas que acreditaram no meu potencial, inclusive você, Helio. Apesar de tudo, devemos sempre resistir, para conquistar aquilo que queremos. Para os racistas, devemos enfrentar e também dizer: “Tire seu racismo do caminho, porque nos queremos, nos podemos e devemos passar com nossa cor”.
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“…o sucesso negro tende a incomodar cada vez mais…” nos faz pensar que pode não ser só racismo como vemos em:
http://saudepublicada.sul21.com.br/2014/08/04/1-o-antissemita-o-racista-o-machista-e-a-inveja/
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A nossa raça é humana, geneticamente comprovada. Todos seres humanos devem ser igualmente respeitados. Qualquer tentativa de tolher a liberdade do homem no planeta Terra deve ser considerado como um crime hediondo, independente da sua etnia. A democracia pela qual lutamos é fundamental para dar a mesma oportunidade a todos. As ações jurídicas e políticas devem priozar a nossa excência, protegendo os nossos cem milhões de neurônios da cabeça o que nos torna o animal mais evoluído entre os demais estudados.
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Penso que teremos que ir para o braço. Ou pelo menos, ameçar seriamente disto…
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