• Autor
  • Biografia
  • Alguns links
  • Livros
  • Contato

Brasil de Carne e Osso

~ Debate sobre direitos civis, igualdade racial, diversidade e outros assuntos urgentes do Brasil real.

Brasil de Carne e Osso

Arquivos Mensais: junho 2015

A Ausência de Técnicos Negros no Futebol

29 segunda-feira jun 2015

Posted by Helio Santos in Futebol, Questão Racial

≈ 7 Comentários

A afirmação absurda do senhor Carlos Caetano Bledon Verri, treinador da seleção brasileira, conhecido por Dunga – apelido, aliás, mais do que pertinente a essa figura – trouxe de volta a mim um questionamento que fiz no final dos anos 1990, quando escrevi o ensaio “A busca de um caminho para o Brasil”. Na ocasião, tive de fazer uso de um subcapítulo inteiro para abordar o racismo no futebol brasileiro.

dunga-final

Na época questionei: “por que no país do futebol negro os técnicos eram todos brancos?” Para mim, mais importante do que a estapafúrdia fala de Dunga, cabe o questionamento-título dessa crônica. Muitos comentaristas e esportistas dizem que Dunga é burro. Esta não é a verdade completa. Burro e teimoso foi o Felipão, com a sua estratégia de jogo em 2014, ao permitir que o grupo de jogadores acreditassem que a “união” do grupo fosse suficiente para vencer pragmáticos alemães e holandeses, detentores de táticas e práticas bem urdidas por seus treinadores. O Dunga é diferente, ele não é burro, mais, sim, muito burro, o que é fatal. A ênfase é algo fundamental quando se faz análise de qualquer tipo.

A dificuldade de Dunga não é só com as palavras, na eliminação da seleção brasileira para a fraca equipe do Paraguai, mas determinada e melhor postada psicologicamente em campo do que a do Brasil, ele retirou Robinho – um batedor de pênaltis, quando já se percebia que a partida seria decidida assim. Não só colocou novatos, como os escolheu para bater os pênaltis decisivos que foram desperdiçados pelos dois que entraram no final. Trata-se de um Dunga – com o respeito que me merece o nanismo – de fato muito burro.

Sei que alguns poderão dizer: todo torcedor brasileiro se mete a dar palpites – agora até o Helio Santos. Pois é, mas sou de fato um “torcedor brasileiro”…

Nessa lenga-lenga quero colocar mais uma vez o dedo na ferida do racismo institucional brasileiro – essa sim minha especialidade. Aonde estão esses super-craques, como Jairzinho, Zé Maria, e Wladimir? Mais: onde estão os cerebrais jogadores como Mengálvio, Lima e Paulo Cesar Caju. Estes três últimos eram jogadores que atuavam sem bola e que funcionavam taticamente de forma brilhante. Pergunto: por que não estão treinando grandes equipes de futebol? Há vários outros ex-jogadores negros no anonimato. Depreende-se que para jogar os negros se destacam, para treinar equipes, não!

Antônio_Lima_dos_Santos_(1963)

Lima – foto divulgação.

Paulo Cesar Caju

Paulo Cesar Caju – foto divulgação

Jairzinho

Jairzinho – foto divulgação

Felipão foi um zagueiro do tipo que metia um bico na bola e ela ia parar fora do campo. Sem técnica alguma. Hoje é estrategista do nosso futebol.

Andrade, negro, jogador vitorioso em campo, em 2009 dirigiu o Flamengo que se sagrou campeão brasileiro e se tornou o primeiro técnico negro a vencer um campeonato daquele porte.

Nós, simples mortais que amamos o futebol, não temos a menor ideia do que se passa nos bastidores do mundo da bola. Técnicos são afilhados da cartolagem que é branca e bem-nascida e em sua larga maioria corrupta, como se revelou recentemente.

A chamada imprensa esportiva também deixa a desejar: faz e participa de lobbies e é tendenciosa ao analisar o que acontece. Quem tiver dúvida sobre esse viés, veja como os comentaristas tratam os casos de racismo que acontecem no futebol. São analfabetos em Brasil, em nossa história, em nossas práticas discriminatórias e em minha opinião de amante do futebol são fracos também na própria análise do esporte. Sim – há algumas exceções. Boas exceções: Junior e Tostão são dois bons exemplos. Vejo futebol pela TV e há muito tempo corto o som do aparelho, pois não suporto mais as obviedades repetidas à exaustão, além de erros crassos.

Portanto, a estúpida fala de Dunga, deveria ser uma oportunidade para que os amantes do futebol: a “bagatela” de 200 milhões de brasileiros, fizessem um imenso ruído contra os absurdos que acontecem no principal esporte do país, os quais assistimos inertes.

Temos um ex-presidente da CBF preso na Suíça sob graves acusações, para vergonha de todos nós. O futebol, juntamente com a música, são as únicas áreas em que o negro no Brasil tem tido oportunidade. Somos considerados em todo o mundo centros de excelência nessas duas áreas. Todavia, o mesmo não se dá noutros setores, como na política, na economia, na literatura. Não ganhamos até hoje um prêmio Nobel sequer!

Vamos gritar em uníssono em resposta ao Dunga: Por que ex-jogadores afrodescedentes não estão treinando grandes equipes? Vamos bater esse bumbo. Quem sabe os próprios interessados, os ex-jogadores negros, comecem também a falar. O Movimento Social Negro Brasileiro enfrentou muita gente da mídia televisiva para que os talentos negros fossem para a frente das câmeras – e são tantos hoje. A televisão vem ficando mais bonita e diversa, mas precisa ficar ainda mais.

Quem sabe o futebol brasileiro sai do lodaçal em que se encontra com essa iniciativa? Vamos – negros e brancos – continuar lutando para colocar nosso País numa rota mais civilizada e justa. Levamos as ações afirmativas (cotas) às universidades públicas, agora vamos fazer o mesmo com os concursos e precisamos imediatamente cessar o extermínio de jovens negros – essa última tarefa é para “ontem”.

Percebam todas e todos: é uma pauta heterodoxa; mas temos fôlego. Temos todas e todos demonstrado isso ao longo dos últimos 35 anos.

Compartilhe:

  • Tweet

Curtir isso:

Curtir Carregando...

Matéria no UNESP em Pauta

29 segunda-feira jun 2015

Posted by Helio Santos in Radicalizar na democracia

≈ Deixe um comentário

Tags

entrevista, mayra ferreira, radicalizar na cidadania, radicalizar na democracia, UNESP, UNESP em Pauta

Mídia cidadã

“Devemos radicalizar na democracia, na cidadania”

Helio dos Santos, do Instituto Brasileiro da Diversidade, abre a temporada

12/06/2015 12h26  Atualizada em 20/06/2015 13h03

Mayra Ferreira

O “Unesp em Pauta” acompanhou os debates do congresso de Mídia Cidadã, realizado em abril na Unesp em Bauru, e traz reflexões importantes sobre comunicação, cidadania, comunidades e movimentos sociais.

-> LER MAIS <–

Compartilhe:

  • Tweet

Curtir isso:

Curtir Carregando...

Tempo Vivido

20 sábado jun 2015

Posted by Helio Santos in Obrigado

≈ 8 Comentários

11640376_10153363064745993_1286078582_oNós, humanos, somos o resultado dos encontros pessoais que desenvolvemos ao longo de nossas vidas. Somos essa soma: pessoas, organizações, oportunidades, perdas, sucessos, fracassos. Toda a fantástica sincronicidade que nos sucede ao longo da vida ocasionando os fatos – todos os fatos – é o que convencionamos chamar “vida”.

Assim, uma pessoa “sem sorte na vida” obtém esse resultado em função de maus encontros pessoais ocorridos. Más amizades (falsas por certo), amores “que não pegaram”, profissão inadequada ao perfil, empregos ruinosos etc.

Como todo mundo, devo ter cometido erros na vida, mas, por certo, não me equivoquei na escolha de meus amigos. Dei muita sorte. A sensação que eu tenho é que as melhores pessoas foram as que contracenaram e ainda continuam a contracenar comigo hoje – ainda agora, nos dias presentes.

Em minha vida fui e continuo sendo, de fato, duas coisas: professor – 42 anos de magistério – e ativista da luta racial. Não posso auto avaliar o meu desempenho como mestre – papel que cabe aos meus ex-alunos; milhares deles espalhados por todo o país, mas posso sentir a felicidade que eu tive e continuo tendo por batalhar com pessoas – homens e mulheres, negros e não-negros – que mudaram e continuam mudando a forma do país funcionar. Certo: vários obstáculos ainda restam, mas avançamos muito. Avançamos beneficiando negros, não-negros e o país como um todo. As chamadas “cotas sociais”, que tanto sucesso fazem, é resultado da luta direta dos que batalharam pelas “cotas raciais”. Para um país onde o medo de incluir “gente diferenciada” muda até trajetória da linha de metrô, fizemos uma proeza e tanto.

O Brasil só será o País do futuro, que todos ouvimos desde criancinhas, quando a nossa exuberante diversidade humana for valorizada. Não há outra terapia – não há.

Ao celebrar 70 anos hoje – dia 20 – preciso agradecer. Agradecer muito às pessoas com as quais pude contracenar nesses anos todos. Já disse, foram as melhores pessoas. A maior parte ainda é; poucos morreram.

Desde os anos 1970 em São Paulo com o movimento negro partidarizado, aos anos 1980 no Conselho do Negro – primeira instituição pública voltada para a questão racial-negra do pós-Abolição. Depois, o grupo de trabalho – GTI – no governo federal nos anos 1990, quando o foco principal foram as políticas afirmativas, apelidadas de “cotas raciais” pela mídia. Depois fundamos o IBD – Instituto Brasileiro da Diversidade – com o apoio de inúmeras organizações como Geledès, CEERT, FGV e Instituto ETHOS. Finalmente, veio o Fundo Baobá para a Equidade Racial – um banco social voltado para a equidade racial – invenção, de novo, do que há de melhor no Movimento Negro Brasileiro.

Hoje, teria que agradecer a uma “carrada” de gente que nestes anos todos estiveram lutando ao meu lado. Como já disse: foram pessoas imprescindíveis. Para não errar pela memória vou agradecer a uma pessoa amiga mais recente e que está nessa última empreitada em que eu me aventurei. Agradeço à Fabrício Addeo pelo notável trabalho que desenvolve comigo aqui neste Blog BRASIL DE CARNE E OSSO, sem o qual eu não poderia comunicar com quase 5000 amigos que tenho no Facebook.

Muito obrigado a estes amigos novos – mulheres e homens – que estão comigo aqui no Facebook. Espero continuar a merecer as bênçãos de meu pai Oxalá.

Compartilhe:

  • Tweet

Curtir isso:

Curtir Carregando...

Diversidade e Meio Ambiente

06 sábado jun 2015

Posted by Helio Santos in meio ambiente

≈ 1 comentário

Tags

biodiversidade, diversidade brasileira, meio ambiente

diversity

A Diversidade, conceitualmente, tem a sua origem na Biologia. No campo biológico a Diversidade refere-se à variabilidade de organismos vivos de todas as origens. Atualmente, além dela, outras áreas do conhecimento têm parte importante de seu foco naquele conceito: a Educação, Psicologia, Antropologia e os Estudos Organizacionais são bons exemplos. Para estes setores, a Diversidade está associada ao direito à diferença. Promover a Diversidade, portanto, é ter as diferenças como valor. É ainda valorizar positivamente as diferenças

O panorama mundial, em larga medida, caminha num sentido inverso. Há ainda muita intolerância e guerras que no fundo são culturais e étnicas e não mais ideológicas.

A valorização das diferenças, contudo, não deve ser confundida com salada de frutas, como alguns consultores tentam vender. Não se promove a Diversidade sem equidade. Ela pede ainda uma cultura pluralista, ou seja, não se pode hierarquizar as diferenças. A complementaridade é um ganho imediato quando se opera adequadamente a valorização da Diversidade. Diferenças de gênero, de religião, de origem social, de orientação sexual, de idade, de mobilidade e/ou situação física e diferenças étnico-raciais. Contam-se ainda as diversidades sutis, como senso de humor, percepção, vocação, criatividade etc. É evidente que as diferenças têm pesos distintos.

Enquanto que na sociedade o desrespeito à diversidade humana acarreta prejuízos sociais graves, no meio ambiente, a não observância à biodiversidade, provoca transtornos irreversíveis e sistemas fenecem por isto. Na sociedade, a valorização da Diversidade leva à redução das desigualdades em função de uma melhor integração socioeconômica. Tem-se, assim, uma cultura de desenvolvimento inclusiva, o que proporciona mais justiça.

Não deixa de ser extraordinário que um conceito originário da Biologia – com a certeza de uma ciência que trabalha com os seres vivos – se estenda ao mundo social com efeitos semelhantes. Sociedades inteiras fenecem por não conseguirem trabalhar com a Diversidade, assim como alguns sistemas do meio ambiente. Neste exato momento, diversos países do mundo estão em franca destruição e decadência por não ter a Diversidade humana como valor. As diferenças no campo humano necessitam ter o mesmo sentido que na esfera biológica. Ou seja, a diferença, antes de ser um problema, é um trunfo; um ganho.

O Brasil possui a maior biodiversidade do mundo – incríveis 20% do total das espécies existentes. No campo cultural e humano temos também uma diversidade exuberante. Essas riquezas todas ainda não possibilitaram um país mais justo – fato que merece um novo texto pois tem a ver diretamente com a (des) qualidade das elites nacionais.

A Diversidade lato sensu não é apenas uma estratégia de cunho econômico, mas algo essencial para a perpetuação da vida no planeta. Não se trata de pouca coisa.

Quem ficar sozinho com as suas próprias ideias, sem interagir com as demais pessoas que têm conhecimentos e experiências diferentes das suas, estará condenado à pior das pobrezas, porque terá somente a si mesmo.

22/04/2015- Brasília- DF, Brasil-  O diretor do Museu dos Povos Indígenas, Álvaro Tukano, e a secretária-adjunta de Igualdade Racial da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Vera Araújo. - Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília

22/04/2015- Brasília- DF, Brasil- O diretor do Museu dos Povos Indígenas, Álvaro Tukano, e a secretária-adjunta de Igualdade Racial da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Vera Araújo. – Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília

Compartilhe:

  • Tweet

Curtir isso:

Curtir Carregando...

Homofobia & Mercado

03 quarta-feira jun 2015

Posted by Helio Santos in Publicidade e Propaganda, Questão Racial

≈ Deixe um comentário

Tags

homofobia, marketing da exclusão, mercado gay, publicidade e propaganda, questão racial

Foto: Rose Brasil/ Agência Brasil (Arquivo)

Foto: Rose Brasil/ Agência Brasil (Arquivo)

Tornou-se manchete o comercial do O Boticário ao veicular propaganda para o dia dos namorados apresentando casais hétero e homossexuais. A “novidade” revela, antes de tudo, o atraso em que a sociedade brasileira ainda se encontra frente à questão da orientação sexual.

O Boticário apenas buscou atender a um grande mercado: no dia dos namorados milhões de mulheres e homens trocam presentes com os seus pares amorosos. Apenas isto. Dentre estes casais, muitos são homossexuais. A empresa cuidou de atender ao mercado como um todo. Mas como vamos demonstrar; fracassou.

Trabalhar a Diversidade é algo que a propaganda brasileira, tão badalada interna e externamente, nunca soube bem fazer. Trabalhar com a Diversidade de forma adequada não é apenas justo e correto, também traz vantagens para quem o faz. Foi bastante positivo evidenciar casais homossexuais vivendo suas vidas, sem hipocrisias que desumanizam as pessoas.

A peça publicitária apresenta pessoas com faixas etárias diferenciadas, além de homo e heterossexuais, mas se esquece dos 51% da população brasileira que é negra (pretos e pardos; IBGE, Censo de 2010). Portanto, a Diversidade deveria ser matéria obrigatória para todos os estudantes de Comunicação.

Esta observação não tem nada a ver com o “Politicamente Correto”, como poderia argumentar alguns autores espertos e que se aproveitam do atraso intelectual do país. Trata-se de ser, neste caso, profissionalmente correto – única e tão-somente isto.

O Boticário, uma empresa capitalista, deveria exigir da W3haus – agência que cuida de sua conta de publicidade – um melhor conhecimento do mercado onde ela atua. Os produtores da peça publicitária, que virou meme, perderam uma oportunidade de ouro para evidenciar a Diversidade sem um defeito tão flagrante – mais da metade da população brasileira foi omitida! Se poderá argumentar, com razão, que essa parcela não detém percentual do mercado correspondente ao seu tamanho. Todavia, ninguém há de desconsiderar mais de 100 milhões de pessoas!

Quanto à tacanhice dos que reagem uivando homofobias é o preço que pagamos por viver num país hipócrita e que tem no seu DNA a injustiça. Há 3 aspectos da vida brasileira que resistem à modernização do mundo: a questão de gênero (não adianta dizer que temos uma mulher na presidência); a orientação sexual que exibe um Brasil ainda primitivo e, finalmente, o racismo. Este último está internalizado na cultura brasileira de tal forma que publicitários moderninhos, como os da W3haus, são capazes de criar um comercial contemporâneo, que acende um debate importante, mas se “esquecem” de metade da população!

Todavia, continuo otimista em relação ao futuro – reparem -; as pessoas que estão nascendo são melhores do que aquelas que estão morrendo.

*Segue também uma propaganda da japonesa Nikon para o mercado americano.

Compartilhe:

  • Tweet

Curtir isso:

Curtir Carregando...

Pesquise aqui:

Arquivo

  • outubro 2018
  • agosto 2018
  • julho 2018
  • maio 2018
  • julho 2017
  • maio 2017
  • abril 2017
  • janeiro 2017
  • dezembro 2016
  • novembro 2016
  • outubro 2016
  • setembro 2016
  • agosto 2016
  • julho 2016
  • junho 2016
  • maio 2016
  • abril 2016
  • março 2016
  • fevereiro 2016
  • janeiro 2016
  • dezembro 2015
  • novembro 2015
  • agosto 2015
  • julho 2015
  • junho 2015
  • maio 2015
  • abril 2015
  • março 2015
  • fevereiro 2015
  • janeiro 2015
  • fevereiro 2014

Núvem de temas

aristocracia boas-vindas boicote Corrupção Cota de 100% para Brancos cotas raciais cultura Edital eleições eleições 2016 Equidade Racial esporte Este blogue eventos Fotos Que Explicam o Brasil Fundo Baobá Futebol Gestão Pública Governo Dilma Governo Interino Homofobia impeachment LGBT Maioridade Penal Mar de Lama meio ambiente meritocracia Michel Temer movimentos sociais Mulheres Negras Negros na TV Brasileira Obrigado O Homem Lésbico Olimpíada Polícia Militar política Protestos Provocações - TV Cultura Publicidade e Propaganda Pérolas do Brasilzão Questão Racial racismo Radicalizar na democracia Reforma Ministerial Rio 2016 Te Dou Um Doce Uncategorized violência Violência Racial Visibilidade dos Negros

Temas:

  • aristocracia
  • boas-vindas
  • boicote
  • Copa
  • Corrupção
  • Cota de 100% para Brancos
  • cotas raciais
  • cultura
  • Edital
  • eleições
  • eleições 2016
  • Equidade Racial
  • esporte
  • Este blogue
  • eventos
  • Fotos Que Explicam o Brasil
  • Fundo Baobá
  • Futebol
  • Gestão Pública
  • Governo Dilma
  • Governo Interino
  • Homofobia
  • impeachment
  • lavajato
  • LGBT
  • Maioridade Penal
  • Mar de Lama
  • meio ambiente
  • meritocracia
  • Michel Temer
  • movimentos sociais
  • Mulheres Negras
  • Negros na TV Brasileira
  • O Homem Lésbico
  • Obrigado
  • Olimpíada
  • Pérolas do Brasilzão
  • Polícia Militar
  • política
  • Previdência
  • Protestos
  • Provocações – TV Cultura
  • Publicidade e Propaganda
  • Questão Racial
  • racismo
  • Radicalizar na democracia
  • Reforma Ministerial
  • Rio 2016
  • Te Dou Um Doce
  • Uncategorized
  • USP
  • vestibular
  • violência
  • Violência Racial
  • Visibilidade dos Negros

Curta nossa página no Facebook:

Curta nossa página no Facebook:

Crie um website ou blog gratuito no WordPress.com.

Cancelar
Privacidade e cookies: Esse site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com seu uso.
Para saber mais, inclusive sobre como controlar os cookies, consulte aqui: Política de cookies
%d blogueiros gostam disto: